Os ingredientes básicos são simples: arroz (muito!), frango (em pedaços, com osso), carnes variadas (boi, coelho, etc, mas sempre pouco e em fiapinhos), macarrão, legumes cozidos e pimenta! Também tem peixe, mas aí é inteiro.
Isso tudo é fácil de encontrar no mercado, como esses frangos:
Também existe a opção de comer em restaurantes chiques, geralmente temáticos, como comida regional de algum outro lugar da china. Experimentamos o pato de Pequim, fatiado na nossa frente:
Mas comer em casa não tanto rotina quanto no Brasil. Aqui prevalece o restaurante de esquina. E eles ocupam toda a cidade. Perto da faculdade temos dois pólos de restaurantes, o norte e o sul. Perto do segundo portão sul fica a Van Damme Street, mostrada no vídeo:
Nela temos o "frangão", um fast-food de lanches de frango, o "arroz", um restaurante especializado em arroz frito, e o "dumplin", um restaurante que faz uma espécie de ravili sem queijo e molho de tomate. Após voltarmos de Liu Lin (outro campus da SWUFE) o Hu Laoshi nos acompanhou na janta no dumplin:
Ainda no portão sul fica o "restaurante do portão sul", onde pedidos só por escrito, o que realmente dificulta as coisas... Mas quando conseguimos nos virar, comemos muita comida gostosa e gastamos pouco.
Como vocês podem ver, o comum aqui é pedir um conjunto de pratos e dividir tudo com todo mundo. Todo mundo come de todos os pratos, usando ao invéz de pratos uma cumbuquinha.
O polo do terceiro portão norte é um pouco mais complicado. Alguns dos restaurantes aparentemente não mantém padrões higiênicos muito elevados. Mas o "murça" é nossa salvação. Um restaurante de uma família muçulmana (com direito a trecho do Alcorão na parede) que é limpo e tem a cozinha à vista, algo reconfortante. Em geral comemos pequenas porções semelhantes às da foto anterior, mas dessa vez comemos um prato diferente:
uma travessa cheia de legumes, macarrão e partes de frango. incluindo pé de galinha. A foto é de quando já estava quase acabando, mas dá pra ter uma idéia do que era.